Os passos de uma mãe de primeira viagem e o acolhimento no HMGV

 In FHGV, Hospital Municipal Getúlio Vargas, Notícias

Se o início foi na base da surpresa, de forma inesperada e até um pouco assustador, o final não poderia ser melhor. Rhavi nasceu cheio de saúde na segunda-feira (14), às 20h22min, pesando 3,1 quilos e medindo 48 centímetros. Há nove meses, os jovens Yster, 17 anos, e Welinton Silva, 18, se depararam com uma gravidez não planejada. Entre o susto com o inesperado, a absorção do fato e a nova realidade que se impôs, a plenitude de uma nova vida que preenche o seio familiar.

No domingo 13, à noite, com a pressão alterada e já na expectativa por dar à luz, Yster se dirigiu ao Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), em Sapucaia do Sul. Internada e situação controlada, o dia seguinte foi de fisioterapia e medicação para induzir o parto. “Fizemos alongamentos e exercícios para ampliar a mobilidade pélvica, induzindo a descida e o encaixe do bebê, além de trabalhar a respiração, que ajuda muito na hora do parto”, explica Miriam Vianna, fisioterapeuta do Centro Obstétrico. A profissional também instigou a participação do pai para execução dos movimentos recomendados.

Gestante faz fisioterapia com auxílio do companheiro

Até então, tudo se desenhava para um parto normal. Mas, no início da noite, após o rompimento da bolsa, a obstetra fez o exame de toque e percebeu que o bebê estava sentado, situação que recomenda a realização de cesárea. Tudo transcorreu bem e, em menos de uma hora, Rhavi veio ao mundo. “A sensação mais feliz da minha vida. Meu coração realmente disparou ao pegá-lo nos braços e olhar de tão pertinho”, recorda a mãe.
— Tão bonito, tão bem cuidado e saudável… Uma sensação incrível.

Na sala de parto, o recém-nascido é entregue à mãe

A terça-feira foi de recuperação no Alojamento Conjunto da Maternidade. Visitas da obstetra e do pediatra. Mais fisioterapia para a mãe, exames e vacinas de praxe para o pequeno, que precisou de estímulo para a amamentação. “Com o dedo da mão, instiguei o Rhavi para que fizesse o mesmo com o seio da mãe, ação necessária para os bebês que resistem a mamar”, explica o técnico de enfermagem Vinícius Santana.

O amanhecer de quarta e a disposição de Rhavi anunciaram que chegou a hora de ir para casa. Pouco depois das 9h da manhã, o pediatra Álvaro Alves Ferreira Filho entrou no quarto 133 para a última avaliação. Examinou o pequeno cuidadosamente e deu a notícia mais esperada pelos pais:
— Está liberado para ir para casa. Esse “moço” tá muito bem, nota 10.

Com o pequeno Rhavi em uma cadeirinha de bebê, o casal deixou o hospital por volta do meio-dia. Os dois eram só sorrisos percorrendo os corredores que ligam a Maternidade à porta de saída. “Estamos muito felizes, indo pra casa com nosso pacotinho, coisa mais querida do mundo, e satisfeitos com o atendimento maravilhoso que tivemos aqui”, resumiu o mais novo papai.

Os pais saindo do hospital com o pequeno Rhavi dormindo na cadeirinha
Mãe e filho dentro do carro a caminho de casa

Familiaridade com a maternidade

Durante o período da gravidez, o casal Yster e Welinton havia sido convidado para conhecer a Maternidade do Getúlio Vargas, dentro do projeto Rede Bem Cuidar, uma parceria entre prefeitura de Sapucaia do Sul e governo do Estado. A iniciativa consiste em acompanhar, com equipe multidisciplinar, todo o período de gestação, bem como o pós-parto, até a criança completar dois anos.

A atividade junto ao hospital, realizada em janeiro último, teve o intuito de familiarizar gestantes com o local aonde dariam à luz. Agora, saindo do hospital com o filho, ela avaliou a oportunidade:
— Não fiquei nervosa nem ansiosa. O fato de ter estado aqui meses antes do parto, inclusive ter conversado com alguns profissionais, me deixou muito mais tranquila. Então, vim com a segurança de que o hospital me daria as condições ideias para o nascimento do Rhavi.

Em janeiro, o casal conheceu as dependências do HMGV

Texto e fotos: Rogério Carbonera – MTB 7686 / Comunicação FHGV

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