Sapucaia inaugura moderno Centro Obstétrico no Getúlio Vargas

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A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que administra o Hospital Municipal Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul, inaugurou o novo Centro Obstétrico nas presenças do governador Eduardo Leite, da secretária da Saúde, Arita Bergmann, e do prefeito Volmir Rodrigues, entre outras autoridades do Executivo e Legislativo. As instalações foram totalmente modernizadas com repasse do programa Avançar na Saúde do governo do Estado, no valor de R$ 667mil. Conta ainda com recursos próprios da FHGV, na ordem de R$ 310 mil, e verba da prefeitura de Sapucaia, com investimento de R$ 170 mil. O total do custo da obra atinge R$ 1.147.000.

Convidada especial para o ato de inauguração, a gestante de 32 semanas, Cristiane dos Santos Pereira, de 40 anos, também nasceu no Getúlio Vargas e pode conferir o novo CO onde seu filho vai nascer. “Conhecendo essa nova estrutura, fiquei muito tranquila, apaziguada para ter o Davi aqui nesse hospital. Ele vai ter toda a assistência necessária em qualquer situação. Estou mesmo muito tranquila para a vinda dele daqui a oito semanas”, declarou.

Inauguração

O governador agradeceu a parceria com a FHGV e a prefeitura de Sapucaia no sentido de aprimorar o atendimento à saúde e destacou que é preciso avançar. “Se tem algo que nos une é o futuro do nosso Estado. E o futuro começa por acolher muito bem as novas vidas que estão chegando. E os novos gauchinhos serão muito bem acolhidos aqui nesse Centro Obstétrico”, afirmou Leite.

A secretária Arita lembrou do papel do Getúlio Vargas para a assistência à saúde, em especial com o CO modernizado. “A Cristiane está aqui e vai ter o Davi no novo CO. Ele certamente virá ao mundo com alegria, amor, afeto e cuidado assistencial, que este hospital tem oferecido não só na área da maternidade, mas na pediatria, que atendeu no inverno passado com muitas dificuldades. Já iniciou outras reformas e este hospital se tornará, com certeza, num dos mais importantes para a saúde da região metropolitana com os 90 novos leitos clínicos previstos”, comentou Arita.

O prefeito Volmir Rodrigues destacou que a obra representa a união entre estado e município para servir às pessoas. “Os dias passarão, nós passaremos, as instituições ficam. Nosso legado será marcado na história pelo que fizermos pelas pessoas, pelos cidadãos”, reforçou o prefeito, que agradeceu à Direção da FHGV, Gerência Hospitalar e todos os funcionários pelo trabalho que vem realizando

O diretor-geral da Fundação, Tércio Erany Tedesco Júnior, relembrou o período difícil da covid e observou que o novo CO é o primeiro passo na conclusão de obras de infraestrutura em andamento. “O prefeito Volmir e a secretária Arita compreenderam a necessidade dessa obra. Depois de ficar parada por cinco anos, concluímos ela em sete meses”, disse Tedesco Júnior. Agora, inicia-se a reforma no Centro de Material de Esterilização, na Clínica Médica e na Unidade de Terapia Intensiva, entre outros projetos em andamento do Ampliar da FHGV para Sapucaia. “Em 2020, Sapucaia mandava pacientes covid para outros municípios. Cheguei em 2021 e paramos de mandar pacientes para outras cidades. Passamos a atender 100% da demanda da pandemia e ainda ajudamos outros municípios. Atendemos praticamente toda a média complexidade”, complementou o diretor-geral.

Estrutura

A nova estrutura soma 436m², incluindo três quartos de Pré-parto, Parto e Pós-parto (PPPs), uma sala para parto cirúrgico, duas unidades de cuidados intermediários Convencional e Canguru, além de todas as demais áreas de apoio. As novas instalações foram concebidas seguindo orientações da Rede Cegonha, que é uma estratégia do Ministério da Saúde, que propõe a melhoria do atendimento às mulheres e às crianças. Isso inclui cuidados de pré-natal, garantia de todos os exames necessários e vinculação da gestante a uma maternidade de referência.

A partir de sua inauguração, o novo Centro Obstétrico, que realiza em torno de cem partos por mês, prevê nascimentos mais humanizados, oferecendo toda a assistência necessária às mulheres e aos bebês. A parturiente passa a ter todo o trabalho de parto num quarto privativo com seu familiar, de forma mais humanizada, atendendo as práticas não farmacológicas para o alívio da dor. Ela fica o tempo que quiser no chuveiro, utiliza bola, barras e escadinhas, que auxiliam no trabalho de parto, tornando tudo mais acolhedor.

Texto: Jocélia Bortoli e Rogério Carbonera / Comunicação FHGV

Fotos: Karolina Kraemer e Jocélia Bortoli/ Comunicação FHGV

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