FHGV participa do concurso InovaSUS

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A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas participa do InovaSUS 2015, concurso promovido pelo Ministério da Saúde, em nível nacional, que premia os principais trabalhos e projetos inovadores na área de Gestão da Educação na Saúde.

Com o título “Construção da Educação na Fundação Hospitalar Getúlio Vargas: um processo colaborativo e permanente”, a FHGV ratifica sua condição de entidade de ensino e de produção científica. O resultado do processo de avaliação deverá ser anunciado no dia 28 de fevereiro de 2016.

A avaliação dos projetos inscritos é efetivada em duas partes. Na primeira, de caráter classificatório e eliminatório, cada instituição inscrita deverá avaliar outros cinco trabalhos, de regiões do país distintas da sua e que não concorram na sua modalidade. Os 20 projetos com melhor classificação em cada região passarão pela Comissão Avaliadora, que definirá os vencedores.

Segundo Anne Montagner, assessora direta da diretoria da Fundação e parte envolvida no projeto, a participação da FHGV nesse processo é importante, à medida que amplia e ajuda a consolidar sua imagem de instituição atenta e operante nas questões que envolvem humanização, gestão participativa, sustentabilidade e ensino.

 

Confira um bate papo com a equipe do projeto (Felipe Hiller, Fernanda Luz e Anne Montagner)

 

O que motivou a construção desse projeto?

A motivação foi construída a partir de avaliações qualitativas dos conteúdos demandados e trabalhados em rodas de conversa com equipes assistenciais e administrativas da instituição, identificando-se a carência de preparo dos trabalhadores, tanto na atuação técnica, quanto de relações interpessoais. Somado a isto, percebeu-se a dificuldade dos gestores no manejo de suas equipes. Neste contexto, tornou-se inevitável a criação de estratégias que transformassem os modos de fazer saúde, reduzindo os impactos causados por tais limitações, através da transformação de práticas profissionais em práticas educativas, onde aprender e ensinar se incorporam ao cotidiano do trabalho.

O que pode ser transformado ou fortalecido a partir da implementação desse projeto?

Pretendemos um conjunto de ações, tais como identificar e qualificar a competência dos trabalhadores, orientadas pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, com o enfoque da Política Nacional de Humanização e da Gestão do Trabalho e Educação em Saúde; possibilitar aos trabalhadores o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades concernentes aos processos de trabalho, dando condições para o desenvolvimento da capacidade reflexiva e crítica; contribuir para melhora do clima organizacional, dos processos de trabalho, da qualidade de vida e do relacionamento profissional e interpessoal; e fortalecer a relação responsável e solidária entre os trabalhadores, gestores e usuários, com maior comprometimento e adesão aos projetos institucionais.

Quem se beneficia com a implementação desse projeto?

Trabalhadores, gestores e usuários da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas.

Quais as ações a serem desenvolvidas ao longo da realização do projeto?

Ações a serem desenvolvidas: rodas de conversa; avaliação de demandas através da ouvidoria institucional; participação dos trabalhadores com recurso on line; ações de educação permanente in loco; ações de educação permanente em sala de aula

Por que essas ações são importantes para viabilizar o projeto?

Este Projeto é baseado na concepção teórica da Educação Permanente, partindo do princípio em que todos os espaços, setores e serviços da instituição passam a ser locais de ensino e de aprendizagem, onde todos participam constituindo, assim, espaços de diálogo e de negociação permanente, identificando necessidades e construindo estratégias para o desenvolvimento de nossas ações. Compreendemos que a responsabilização coletiva sobre as práticas de cuidado em saúde dá-se apenas com a participação coletiva na construção do fazer em saúde. Sendo assim, é fundamental que o trabalhador tenha oportunidade de falar sobre suas dificuldades e limitações do dia-a-dia de sua prática, para a elaboração do levantamento de necessidades. Com esta integração, faz-se necessário adaptar suas necessidades ao ensino-aprendizado adequado às suas funções, na realidade/ ambiente de trabalho.

 

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