Gestantes conhecem maternidade onde darão à luz
Sete gestantes e acompanhantes visitaram a Maternidade e Centro Obstétrico do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) na última sexta-feira (17). Elas fazem parte do projeto Rede Bem Cuidar, parceria entre prefeitura de Sapucaia do Sul e governo do Estado. A iniciativa consiste em acompanhar, com equipe multidisciplinar, todo o período de gestação, bem como o pós-parto, com visitas domiciliares, até a criança completar dois anos.
A atividade junto ao hospital teve o intuito de familiarizar as gestantes com o local onde ganharão seus filhos. Desta forma, elas foram recebidas pela coordenadora da Linha de Cuidado Mamãe, Bebê e Criança, Ana Paula Mesquita, que apresentou a infraestrutura da unidade para a realização dos partos, além dos alojamentos onde ficarão com os recém-nascidos até a alta. A enfermeira ainda presenteou as visitantes com um pacote de fraldas e o Guia Prático para Gestantes, com muitas informações sobre os nove meses de gestação, dicas e cuidados, mais a importância da amamentação.
Moradoras do bairro Ipiranga, as gestantes também estavam acompanhadas por uma equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) Terra Nova, administrada pelo município. A unidade desenvolve o projeto na cidade desde 2021, sendo pioneira na iniciativa. Segundo Fernanda Schirmann, coordenadora da ESF, a visita ao hospital teve o intuito de reduzir possíveis receios e dúvidas que as futuras mamães têm sobre a hora do parto.
A assistente social Juliana Silveira, por sua vez, destacou a efetividade deste trabalho:
— Por meio de consultas mensais, depois quinzenais e semanais, acompanhamos toda a gestação da paciente. Após o nascimento, com vários profissionais, vamos às casas dessas mulheres para, além de tratar delas e dos bebês, conversar com os papais.
Aula de fisioterapia
Antes de encerrar o passeio pelo hospital, ocorreu uma conversa descontraída com a fisioterapeuta do Centro Obstétrico, Miriam Vianna, que sanou muitas dúvidas das gestantes. Yster Alessandra da Silva, de 17 anos, está no sexto mês de gestação e perguntou como se identifica uma contração. Ela também estava preocupada em não conseguir ter o filho por parto normal.
Miriam desmistificou mitos em relação ao parto e que seriam impeditivos para evitar uma cesárea. “Quadril pequeno, histórico familiar, encaixe do bebê ou pressão alta, nada disso serve como desculpa para descartarmos o parto normal”, garantiu a fisioterapeuta. Segundo ela, tudo é decidido em conjunto com a gestante e o hospital trabalha dentro do conceito de humanização:
— Temos sala para exercícios, duchas para banho e profissionais que vão trabalhar com muito carinho para que a experiência seja a melhor possível.
Para descontrair, Miriam provocou as gestantes e acompanhantes a fazerem um exercício de respiração, que é utilizado na espera pelo parto. “Façam caminhadas, subam e desçam escadas, exercitem-se durante a gravidez”, pediu, antes de arrematar:
— A dor é maior quando há medo. Fiquem tranquilas!
Texto e fotos: Rogério Carbonera – MTB 7686 / Comunicação FHGV