Encontro reúne médicos residentes do hospital de Sapucaia
Vestibular, faculdade, especialização. Etapas que exigem muito estudo, dedicação e tempo para cuidar da saúde das pessoas. E com a responsabilidade de fazer parte dessa trajetória, a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) promoveu um encontro de integração, na última quarta-feira (27), de 28 médicos residentes do hospital de Sapucaia do Sul. Divididos em três turmas, os profissionais foram aprovados nos últimos três anos para fazerem a formação no Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV).
“Trazer as pessoas para fazer parte”, assim o responsável técnico médico do HMGV definiu a recepção aos residentes. Rafael Rosito fez uma explanação sobre o município de Sapucaia do Sul, visto que a maioria dos estudantes vêm de fora. Ele também mostrou todas as unidades administradas pela Fundação e, através de slides, fez um passeio pelos setores do hospital. “Nossa instituição está voltada para a formação e transmissão do conhecimento e com isso, ainda, ampliar os serviços”, disse Rosito.
O diretor de Atenção à Saúde, Marcelo Bastiani Pasa, contou a experiência própria ao fazer duas residências. “É um momento muito bacana, pois podemos, ao mesmo tempo, estudar, aprender e ainda exercitar alguma autonomia profissional”, destacou. Por sua vez, Rafael Teixeira Dutra, diretor de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, colocou a FHGV como um local de ebulição de ideias e conhecimento:
– Vocês fazem parte de um planejamento de futuro, definiu.
Adriana Chilante de Paula, coordenadora do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), que faz o apoio administrativo-pedagógico do Programa de Residência Médica, apresentou o setor, fazendo um resumo das ações empreendidas em extensão, inovação, ensino e pesquisa. “Em 2023, realizamos 593 atividades de educação permanente”, destacou ela.
Ampliar e ensinar
Saúde de Família e Comunidade, Psiquiatria, Medicina Intensiva, Cirurgia Geral, Clínica Médica e Ginecologia e Obstetrícia são as áreas de Residência em andamento. Para Kristina Klatt de Oliveira, representante dos alunos na Comissão de Residência Médica (Coreme), esse período permite crescimento pessoal e profissional para os estudantes. Aos 27 anos, residente em Saúde de Família e formada pela Unisinos, explicou a escolha que fez:
– Essa área da medicina permite que a gente conheça a pessoa como um todo e a atenção básica é o início de tudo.
Antes do início da confraternização, o secretário da Coreme, Ivo Soares, repassou aos alunos todas as informações e documentos necessários para a sequência das atividades, reforçando a alegria de ver o auditório lotado de alunos. Para traduzir o momento, ele usou uma frase do psicanalista suíço Carl Jung: “Não é o diploma médico, mas a qualidade humana, o decisivo.”
Emoção na despedida
Coordenador da Coreme em vários períodos desde que o programa foi criado no HMGV, há 10 anos, o psiquiatra Pedro Ritter aproveitou a oportunidade para se despedir, pois está se desligando da instituição. Emocionado, disse que sentia orgulho do período em que ocupou a função. “É maravilho o que vivemos, pois ao mesmo tempo em que aprendemos com os alunos, também fazemos amigos que, na verdade, são colegas”, comparou.
Das mãos da coordenadora do IEP, ele recebeu uma lembrança, em nome de toda Comissão, como agradecimento à dedicação com que sempre atuou no Programa de Residência Médica desenvolvido dentro do hospital de Sapucaia do Sul, que já formou 77 especialistas.
Texto e fotos: Rogério Carbonera – MTB 7686 / Comunicação FHGV