HMGV recepciona novos médicos residentes e programa passa a ter residência em cirurgia
Os dez novos alunos do Programa de Residência Médica do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) foram recepcionados na manhã desta sexta-feira (25/03), na sede da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), em Sapucaia do Sul. Neste ano, uma das novidades é que o programa deixa de disponibilizar o Pré-Requisito em Cirurgia Básica para ofertar o Programa de Residência em Cirurgia Geral. Além disso, ainda permanecem na instituição a formação de médicos especialistas em Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina da Família e Comunidade e Psiquiatria.
“A partir desta turma, os médicos residentes terão à disposição a possibilidade de treinar em qualquer unidade de saúde sob a gestão da FHGV. Apesar de o Programa de Residência Médica do HMGV existir desde 2014, nem sempre teve a estrutura necessária. Por isso, iniciamos melhorias para desenvolver progressivamente as atividades. A criação do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) veio com esse intuito e pela iniciativa visionária do diretor-geral Tércio Tedesco Júnior”, revelou o diretor de Atenção à Saúde da FHGV, Marcelo Bastiani Pasa.
O Programa de Residência do HMGV é coordenado pelo médico Pedro Lopes Ritter e a vice-coordenação se dá pela médica Adriana Trein Enzveiler. “Vocês participam das decisões e procurem sempre que precisarem eu ou a Adriana”, frisou Ritter. O residente em Ginecologia e Obstetrícia Renan Lorenzini ressaltou que “há muita troca de experiência com os outros residentes”. Além disso, o médico sapucaiense Gabriel Antônio Flores Chies destacou o acolhimento no grupo do Programa de Medicina da Família e Comunidade. “Passei em outra instituição e escolhi vir para cá porque fui bem recebido e conhecia a rede”, reforçou o residente em Psiquiatria, William Oliveira Teixeira.
Residência em Cirurgia
O coordenador do Programa de Residência em Cirurgia, Carlos Eduardo Teixeira, explicou que a residência em Pré-requisito em Cirurgia Básica acontecia em 2 anos, não formando o médico como cirurgião. Dessa forma, após o período, o médico tinha que fazer uma outra especialidade cirúrgica. “Agora, com a residência em Cirurgia Geral em 3 anos, nós vamos formar especialistas cirurgiões gerais aptos a atuar sem necessitar de fazer uma outra especialização cirúrgica para completar a sua formação”, ressaltou.
Teixeira recordou que, anterior ao Programa de Pré-requisito em Cirurgia Básica, o HMGV possuia a formação de 2 anos em cirurgião geral. “Nós formamos vários cirurgiões que estão atuando no mercado na residência de 2 anos. Depois, teve uma mudança do Ministério da Educação, e o residente tinha que optar entre cirurgia geral completa, que passou para 3 anos, ou pré-requisito para alguma especialidade de 2 anos. A partir deste ano, retomamos ainda mais completo por ser três anos”, enfatizou.
Recepção
Na recepção, teve uma apresentação do programa, das unidades geridas pela FHGV e dos responsáveis pelos serviços de saúde realizada pela coordenadora do IEP, Adriana Chilante de Paula. Ela lembrou que o hospital entrou em funcionamento em 1970 e que, em 2020, o Getúlio Vargas completou 50 anos em meio à pandemia do coronavírus.
“A história do hospital confunde-se com a do Município, sobretudo, com a carência na questão da saúde. Estamos há pouco mais de um ano de gestão e como todas as instituições de saúde enfrentamos a pandemia e a dificuldade de mudança de cultura dos trabalhadores. Nosso projeto de desenvolvimento da Fundação é transformá-la em sólida e sustentável”, afirmou o diretor de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Rafael Teixeira Dutra.
O diretor Marco Antonio Baldo destacou também que a “Gestão 2021/2024 da Fundação tem um projeto ambicioso de acreditação do hospital”, frisou. O diretor técnico médico do HMGV, Rafael Rosito, declarou que “diretor médico tem a responsabilidade de garantir as condições de trabalho para os residentes”, relatou.
A gerente administrativa do HMGV, Loredi Becker Gomes, comentou que o Getúlio Vargas é um hospital porta aberta e que ela e os residentes vão se encontrar bastante pela casa hospitalar para discutir casos de pacientes e da organização do HMGV. A gerente assistencial Raquel Froner contou que atua no HMGV, desde 2009, destacando que “eu e a Loredi somos as gerentes e vamos acompanhar de perto a formação de vocês”.
Texto: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação FHGV
Fotos: Amanda Krohn /Comunicação FHGV