Diretor da FHGV relata vivência para incentivar homens a cuidarem da saúde

 In FHGV, Hospital Municipal Getúlio Vargas

“Em 2010, durante meus exames de rotina, o Prostate Specific Antigen (PSA) apresentou alterações significativas. A partir deste momento, outros exames se seguiram resultando na necessidade de uma prostatectomia. O resultado foi exitoso, sem intercorrências ou sequelas, o que devolveu a qualidade de vida esperada. Não devemos ter constrangimentos quando se trata de cuidados com a saúde. Manter exames regulares é tão importante quanto a prática sistemática de exercícios físicos. Também, precisamos manter o controle de peso e bons hábitos alimentares, evitar o tabagismo e o uso excessivo de bebidas alcoólicas. Somos o resultado de nossos hábitos e costumes. A manutenção da qualidade de vida é nossa responsabilidade. Devemos buscar cuidados médicos antes de qualquer sintoma. Faça exames regulares e procure sempre a Saúde do Trabalhador das unidades da Fundação ou da sua empresa”, afirma o diretor Administrativo e Financeiro da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), Marco Antonio Baldo.

O relato do diretor Baldo atenta para a necessidade de que os homens façam exames preventivos e passa a mensagem de que mesmo quem teve câncer de próstata, buscou atendimento em tempo, pode seguir a vida normalmente sem sequelas. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata. No Novembro Azul, as unidades da FHGV vêm trabalhando a sensibilização do público masculino para realizar consulta médica e exames para prevenir o câncer de próstata.

Baldo descobriu câncer de próstata em 2010

Palestra

Na tarde de quinta-feira (18/11), aconteceu a palestra “Prevenção do câncer de próstata” ministrada pelo médico urologista Fernando Balestro. “A gente sempre fala aos homens para seguirem os exemplos das suas esposas, principalmente, a partir dos 50 anos para fazerem acompanhamento anual, exames de rotina como um todo: colesterol, glicemia, câncer de próstata com o PSA uma vez por ano com o exame de toque. A gente sempre pede para dar um tempo no trabalho, conversar com o empregador, e se é autônomo, não abrir a porta da empresa para ir à consulta de rotina. O preconceito ainda existe e percebe-se que nos últimos anos vem caindo”, orienta Balestro.

O diretor-geral da FHGV, Tércio Erany Tedesco Júnior, destaca que saúde é prevenção e promoção. Ele orienta aos funcionários da Fundação para que conversem com outros homens e incentivem a consultarem nas unidades básicas de saúde. O responsável técnico médico do Hospital Municipal Getúlio Vargas, Rafael Rosito, ressalta o quanto é necessário a mudança de estilo de vida e alimentação bem cedo numa prevenção bastante antecipada conforme Balestro indicou na sua palestra.

Tedesco Júnior orientou trabalhadores a conversarem com outros homens sobre prevenção

Sintomas e fatores de risco

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Nessa fase, há sintomas como dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen. Já os fatores de risco para a doença englobam histórico familiar de câncer de próstata em pai, irmão e tio; raça, pois os homens negros sofrem maior incidência desse tipo de câncer, e o fator obesidade.

Balestro em sua apresentação

Texto: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação FHGV

Fotos: Jordana Rith / Comunicação FHGV

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