Ilhas de acolhimento embelezam recepção do Getúlio Vargas e promovem bem-estar de usuários e trabalhadores

 In Especiais, FHGV, Hospital Municipal Getúlio Vargas, Notícias

Desde a inauguração em abril, da nova recepção do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), situado em Sapucaia do Sul, a população está podendo contar com um espaço moderno e aconchegante. As ilhas de acolhimento, por exemplo, foram pensadas para proporcionar o maior bem-estar de quem espera por atendimento. Muitas pessoas têm fobias de ambientes de saúde, por isso, a Direção de Atenção à Saúde demandou para a Unidade de Comunicação da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) o desenvolvimento do projeto de identidade visual e de ambientação que fosse diferenciado do padrão comum. Para isso, pensou-se nas ilhas adesivadas com fotos de Sapucaia do Sul e com animais do Parque Zoológico do município, que é uma das atrações tanto para adultos quanto para crianças.

Essas fotos precisavam ser feitas não apenas por um fotógrafo profissional, mas por alguém que compreendesse a proposta da Unidade de Comunicação da FHGV. Por isso, através de uma parceria com a Diretoria de Comunicação da Prefeitura, o fotógrafo Fábio Pilger realizou as fotografias num trabalho que durou três dias. Ele levou em torno de duas horas para fazer uma das fotos utilizadas na adesivagem. “Olhando de longe eu percebi que os cisnes faziam um coração quando os pescoços se cruzavam. Eu fiquei sentado duas horas esperando até o alinhamento deles para formar o coração e eu fazer a foto que gostei muito. As outras fotografias foram feitas numa média de 15 minutos cada uma”, afirma.

“Eu fiquei sentado duas horas esperando até o alinhamento deles para formar o coração e eu fazer a foto”, conta Pilger (Crédito: Rafael Mello)

Pilger lembra que cada animal tem uma expressão que ele procurou extrair a mais positiva possível para cumprir o objetivo do trabalho. “Eu não só cheguei lá e fiz as fotos. Eu analisei cada animal, observei-os caminhando, e qual era melhor fração de segundo, para eu poder congelar o tempo. A fotografia é uma fração de segundo que o fotógrafo escolhe para congelar o tempo. Existem fotografias de natureza, de animais, especialistas que realizam fotos de casamento e formatura. Entretanto, fotografias de animais são um pouco diferente porque eles têm alma. Eu tive que escolher a fração certa, no momento certo, para poder fotografar. O que me deu bastante trabalho foi a questão da luz porque não tinha como eu pedir para os animais irem para sombra ou sol. Isso deu um pouco de trabalho, contudo, adorei fotografar os animais do zoológico e foi uma experiência incrível”, revela Pilger que fez faculdade de fotografia na Universidade Feevale e atua como fotógrafo há 6 anos.

Acolhimento

A empresária sapucaiense, Paloma Thainá dos Santos Silveira, aguardava na recepção do Getúlio Vargas a irmã gestante que precisou de atendimento. Ao ser questionada sobre o ambiente, ela comenta que “tranquiliza porque tem algo diferente para olhar e não foca no que estou sentindo. Nunca tinha visto algo parecido num hospital”, opina. Quanto às fotografias feitas por Pilger, ela diz ser muito bonitas e elegeu a da onça como a preferida. “Parece que ela está mesmo olhando para a gente. Ainda gostei muito das fotos com as árvores e a cidade ao fundo”, reforça.

A enfermeira, Viviane Vianna Cezar, está trabalhando em uma das ilhas de acolhimento da recepção. A opinião dela também é de que as fotos e o ambiente amenizam a dor dos que esperam por atendimento ou acompanham quem precisa de assistência. “Além de tudo que eles buscam com um atendimento humanizado, o ambiente e as fotos tiram o foco da doença. As fotos são bonitas e de referência em nosso município”, destaca a enfermeira que trabalha há 3 anos no HMGV.

Confira as fotos de Fábio Pilger

Texto e fotos: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação FHGV

Recent Posts