FHGV concluí mapeamento de gestão por competências e implementa metodologia
A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) finalizou o mapeamento do Projeto de Gestão por Competências, uma metodologia de gestão de pessoas que busca identificar as competências necessárias em cada cargo da instituição e dar suporte aos trabalhadores para que possam alcançar a missão da Fundação. Pelo projeto, elaborado em torno de seis meses, também é possível qualificar o processo de realocação interna, pontuando melhor os trabalhadores com maior aderência às competências do cargo em aberto.
O diretor de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas Alex Borba dos Santos explica que a constituição do Programa de Gestão por Competências no âmbito da Gestão de Pessoas aconteceu a partir de oficinas conduzidas por consultoria contratada, reunindo dirigentes e trabalhadores de diversas áreas tanto assistenciais quanto de pessoal. Segundo o diretor, o Grupo de Trabalho dedicou-se e aprofundou-se nos aspectos conceituais, estudando experiências de outras instituições e, a partir desse manancial teórico, construiu as competências organizacionais e individuais da FHGV.
“Esse trabalho de mapeamento das competências vai permitir orientar os procedimentos de captação e seleção de pessoal, capacitação e qualificação da equipe e avaliação de desempenho funcional tanto do período de experiência como das avaliações anuais. O objetivo primordial foi incorporar, nesse grupo de trabalhadores da FHGV, capacidade para mapear competências, alocando essa inteligência permanentemente na organização. Alguns processos, como avaliação de 90 dias, já consideram as definições da Gestão por Competências, mas esperamos que, após ultrapassado este momento onde nosso foco é a pandemia, possamos estender estes conceitos às outras áreas da gestão de pessoas”, detalha o diretor.
O resultado final do programa pode ser acessado neste link publicado no site da FHGV no menu Gestão de Pessoas e Submenu Gestão por Competências.
Gestão por competências
No projeto consta que uma gestão baseada em competências tem o objetivo de qualificar o resultado do trabalho desenvolvido na instituição, direcionando os profissionais e suas ações em função das competências requeridas para as áreas e a melhor forma de realizar suas atividades. Dessa forma, espera-se potencializar da melhor forma possível a expertise da equipe para o alcance dos objetivos organizacionais.
Além disso, no documento consta que uma gestão por competências permite identificar as competências gerais, transversais e específicas de cada cargo, o que permite orientar a seleção e o recrutamento de pessoal e construir critérios para nortear as avaliações dos mesmos. O projeto permite aproximar os gestores daqueles trabalhadores que estão no dia a dia dos serviços, acompanhando o processo de trabalho, o desempenho individual de cada pessoa da equipe e viabiliza a devolutiva de feedback assertivo.
Pelo projeto ainda é possível compreender que a gestão por competências terá como objetivo a construção de um Prontuário do Trabalhador no sistema de avaliação anual e auxiliará também na reestruturação do Banco de Realocação interna. Como exemplo, o processo de avaliação dos trabalhadores em contrato de experiência, em operação desde o início de 2019, que foi construído a partir do mapeamento das competências mínimas desejáveis para uma equipe em uma instituição com as características da FHGV que é 100% Sistema Único de Saúde (SUS), norteada pelos princípios e pelas diretrizes do SUS e com seus processos de trabalho organizados de acordo com as demandas da população.
Metodologia
A metodologia definida pela Fundação indicou as competências necessárias, dividindo-as em Competências Gerais, Competências Transversais e Competências Específicas. Na primeira encontram-se as Competências Gerais, necessárias a todos os profissionais independentemente de sua posição ou categoria, são utilizadas para avaliação de desempenho profissional. Nesse quesito, estão estipuladas as competências relacionadas aos objetivos estratégicos da organização e aos valores do sistema de saúde.
Na segunda, existem as Competências Transversais que são expressas em boas práticas relacionadas a elementos essenciais na área da saúde. E, por fim, a terceira com as Competências Específicas que dizem respeito àquele profissional, função ou cargo especificamente e articulam-se às anteriores compondo o mapa de competência útil aos processos de avaliação de desempenho, reconhecimento profissional e à detecção de necessidades de formação e desenvolvimento profissional.