Papai Noel da Ceppir mobilizará trabalhadores em ação de Natal
A Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial (Ceppir) criada em 2017 e vinculada à Direção de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) está em processo de renovação e programando as próximas atividades do grupo para este final de ano e ao longo de 2020. Para o Natal, está prevista ação junto aos trabalhadores da instituição. Aproveitando o espírito natalino, a Comissão sensibilizará funcionários para a conscientização de questões ligadas ao preconceito e ao combate do racismo ainda arraigado na sociedade como um todo. Um Papai Noel negro e trabalhador da instituição auxiliará nesse trabalho.
Além disso, uma árvore com fotografias dos trabalhadores negros será montada na entrada dos funcionários no Hospital Municipal Getúlio Vargas, por isso, os funcionários negros que não enviaram as suas fotos, podem mandá-las para o WhatsApp (51) 984951272 até esta sexta-feira (13) . A integrante da Ceppir Alcione Cardoso Marques Alves explica que será distribuída uma carta aos trabalhadores negros com convite para participação das atividades da Comissão que está em processo de renovação.
A reunião também serviu para que fossem discutidas as ações da Ceppir para 2020. A nova composição do grupo deverá ser oficializada em janeiro. Entre os objetivos da Comissão são assessorar a Diretoria, gestores e os trabalhadores da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas na formulação, coordenação, implementação e avaliação de políticas públicas afirmativas e diretrizes para a promoção da igualdade racial e da proteção dos direitos de indivíduos e grupos raciais étnicos, com ênfase na população negra, indígena e pardo consiste na realização de debates para promoção de igualdade e equidade de políticas públicas de interesse da população negra e indígena, e outros segmentos étnicos da população brasileira.
Aferição
A Ceppir está fazendo um levantamento em cada setor da Sede e do HMGV sobre a autodeclaração de raça dos trabalhadores. Posteriormente, a pesquisa continuará em outras unidades da Fundação. “Cada funcionário deve responder se é negro, branco, índio ou pardo. O objetivo da coleta desses dados é sabermos o número de negros atuando na instituição”, comenta Alcione.