Pesquisa revela satisfação de 93% dos usuários no Hospital Tramandaí
Desde julho de 2011, o Hospital Tramandaí (HT) é administrado pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV). Todo mês ocorrem cerca de 25 mil procedimentos que podem ser consultas, curativos, exames ou cirurgias. A demanda revelada pelos números mostra que ao longo dos anos o hospital se consolida como o mais importante de porte médio no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Basta circular pelos corredores do HT para verificar que o trabalho da direção e de todas as equipes repercutem na opinião da população. Com recursos públicos e 100% Sistema Único de Saúde, em pesquisa bimestral interna, 93% dos usuários responderam que estão satisfeitos ou muito satisfeitos com os serviços prestados no local.
Uma das usuárias que concordam com o percentual positivo é a engenheira civil Paula da Cruz Marian. Com o primogênito nascido há mais de dez dias, a mãe teve que contar com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do HT. A moradora de Tramandaí planejava o parto domiciliar, mas pensou que poderia precisar da equipe do hospital durante o parto. Precavida, a engenheira conheceu a infraestrutura e o atendimento do hospital e, mesmo com plano de saúde, ela decidiu que em caso de necessidade deveria ser levada ao HT.
“Em três horas de dilatação completa, tive que vir para o HT e não queria ir a Porto Alegre. Vi que tinha a UTI Neonatal e o parto humanizado. Cheguei no hospital sem nada de roupas nem para mim e nem para o bebê, pois nem deu tempo de fazer a mala. Deram roupas e vou trazer as dele para o hospital porque devem nascer bebês na mesma situação do Enzo. Ele nasceu com 35 semanas e o pessoal ficou bem alerta. O Enzo foi observado, evoluiu e teve alta, porém, voltou para o hospital por causa de amarelão e perda de peso. Ele ficou no soro e na luz durante uma madrugada, e na avaliação médica, precisou da UTI neonatal que tem equipe muito boa e pelo jeito ele está adorando”, afirma Paula.
Outra aprovação positiva do atendimento prestado pelo HT é da esteticista de Capão da Canoa, Ana Carolina da Silva. Com 27 semanas e fortes cólicas, ela faz o pré-natal no seu município, e por causa desse sintoma preferiu ser atendida em Tramandaí. Em companhia do marido, Pedro Henrique Criscuoli, o casal aprova o atendimento prestado e o trabalho das equipes. “Quando sinto que pode ser algo mais grave, venho para o HT. Já vim outras vezes e volto porque o atendimento é ótimo. Nesse hospital me sinto mais segura com o tratamento e a orientação”, conta a gestante que também programa o parto do Gael no HT.
Pesquisa
O diretor do HT Luis Genaro Ladereche Fígoli explica que a cada dois meses é realizada uma pesquisa para revelar o índice de satisfação e outros indicadores relacionados aos serviços e à infraestrutura. “A percepção do usuário não é apenas da doença curada, do tratamento feito e das relações entre pacientes e equipes. A avaliação do paciente e do acompanhante se volta para a infraestrutura, hotelaria, nutrição, entre outros. Se 93% dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos temos que manter o nível e melhorar continuamente. Como nem sempre temos os mesmos usuários, isso me parece um excelente indicador do atendimento assistencial como um todo”, analisa o diretor.
Com 600 trabalhadores e capacidade para internação em 132 leitos, o diretor também lembra que o HT é referência direta para os usuários de Tramandaí, Imbé, Cidreira e Pinhal. “O Hospital de Tramandaí é o maior de médio porte com referência em resolutividade e as pessoas acreditam que nele vão resolver os problemas. Somos referência para os atendimentos de acidente vascular cerebral, traumatologia e no ambulatório de alto risco gestacional para 23 municípios”, completa Fígoli.
Para dar ainda mais transparência ao atendimento prestado e garantir a eficiência no hospital tramandaiense, há aproximadamente um ano o HT conta com o Conselho Gestor composto por 50% dos usuários, 25% dos trabalhadores e 25% dos gestores. Os integrantes discutem as ações, acompanham os indicadores e contribuem para que haja planejamento, avaliação, fiscalização e controle dos serviços de saúde.