Obras do Centro Obstétrico do HMGV iniciam em setembro
Equipes da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação da Prefeitura de Sapucaia do Sul, diretores da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), e a direção do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) se reuniram para tratar da obra do Centro Obstétrico (CO). A reforma começa em 2 de setembro e prevê a melhoria da ambiência e dos fluxos. Com isso, haverá maior conforto às gestantes com a implantação da sala de Pré-Parto, Parto e Pós-Parto e qualificação da saúde do bebê conforme preconiza a Rede Cegonha.
Para a execução da obra são necessários R$ 562.432,30. Desse total, R$ 400.000,00 do governo Federal, e o restante, R$ 162.432,30 em contrapartida do Município de Sapucaia do Sul. A arquiteta Paula Farias Spolavori informa que a readequação segue as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com uma reforma mínima possível já que a edificação não permite muitas alterações para adequação dos ambientes. O HMGV funciona há 49 anos e o prédio é antigo.
“Em regra, o depósito da contrapartida do Município acontece de acordo com o serviço medido percentualmente. A prefeitura fez licitação e vamos enviar documentação para Caixa Econômica Federal para autorizar o início da obra para a empresa contratada em 2 de setembro. Vamos reformar todo o CO com base nas adequações das normas da Vigilância Sanitária com o mínimo de intervenção possível por ser prédio antigo. Quando pronto, vamos atender mais e melhor porque inclui Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo) e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa)”, afirma a arquiteta Paula Farias Spolavori.
A diretora de Atenção à Saúde Patrícia Bienert lembra ainda que a reforma e a adequação dos fluxos do CO baseiam-se na legislação da Resolução nº 36 – RDC do Ministério da Saúde. Essa resolução institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. “Com a reforma da ambiência e a adequação dos fluxos do CO, vamos nos adequarmos como preconiza a Rede Cegonha que é ter pré-parto, parto, pós-parto imediato no mesmo local. Assim, a gestante vai poder chegar e ficar em trabalho de parto sem ser removida”, reforça a diretora.
