Conselho Gestor integra usuários, trabalhadores e gestores em prol da maior eficiência e transparência no HT
O Conselho Gestor do Hospital Tramandaí (HT) administrado pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) desde julho de 2011 está em funcionamento há quase um ano. Com a implantação do Conselho, gestores, trabalhadores e usuários acompanham de maneira ativa o planejamento, a avaliação, a fiscalização, a aplicação de recursos, o controle e a execução dos serviços de saúde. A atuação do grupo tem como foco a participação e a transparência conforme preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta semana, aconteceu a nona reunião do Conselho Gestor do HT composto por 50% dos usuários, 25% dos trabalhadores e 25% dos gestores. “Até então a gente não tinha acesso a determinadas informações. Com a implantação do Conselho, passamos a ter acesso a todo o funcionamento do HT e mais confiança para o trabalho, rendendo mais por estarmos imbuídos do sistema de gestão. Se estamos com mais acesso às informações, podemos cobrar determinadas situações, fazendo com que as obras saiam do papel mais rápido e sejam executadas na prática. A primeira coisa que a gente pode observar é a obra do piso, pois a infraestrutura é tudo para darmos atendimento de qualidade ao usuário”, explica o fisioterapeuta Guilherme Machado que é um dos representantes dos trabalhadores.
Da mesma opinião, um dos representantes dos gestores, Silvano Foresti, destaca a promoção da transparência com o trabalho realizado pelo grupo. “A aproximação entre direção, gestão, FHGV e representantes da comunidade faz com que o Hospital de Tramandaí informe exatamente o que está acontecendo e isso é muito importante para a transparência”, analisa.
Um dos representantes dos usuários, Júlio César Sffair, que além do Conselho Gestor do HT integra o Conselho Municipal de Saúde de Cidreira, lembra que em seu município existe apenas um posto de saúde 24 horas. “Orientamos para que as pessoas procurem primeiro o posto antes de virem para o HT. Trocamos ideia, fiscalizamos as obras e participamos da administração. Hoje, o HT é bonito e recebe muitos elogios, mas não era assim. Estamos trabalhando no regimento interno do Conselho para que se mantenha ativo e agregue na administração. Quando vêm os recursos precisamos saber como e para o que serão usados. Custou para ficar assim, pois antes estava muito sucateado”, recorda.
