Prevenção e vacina em dia evitam doenças comuns no inverno
Nesta época do ano, as temperaturas começam a baixar e as pessoas devem ficar atentas para os cuidados que evitam as doenças respiratórias. Prevenção e vacina é a principal orientação para manter a saúde em dia. Mesmo assim, às vezes com toda a cautela, uma doença é inevitável.
Na manhã desta terça-feira (23), na Unidade Materno Infantil do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), a mãe Luana Rosa Manoel Weschnfeldel aguardava o efeito da medicação no filho de oito meses. Na última sexta-feira (19), ele estava com febre e resfriado. Iniciou tratamento com remédio, piorou, e hoje estava dependendo de oxigênio e medicação inalatória para respirar. O menino está com uma bronquiolite, uma infecção dos bronquíolos dos bebês causada por vírus.
Orientações
O médico infectologista Marcelo Bitelo explica que tanto crianças quanto adultos devem estar com vacinas atualizadas. No caso das crianças ainda é preciso seguir o calendário de acordo com a faixa etária. Além disso, ele orienta que as pessoas se mantenham em ambientes ventilados e bem iluminados com luz natural. “Sempre que possível, deve ser usada a etiqueta da tosse com a proteção da boca com cotovelo e mão”, observa.
Outra dica considerada de extrema importância para o infectologista está relacionada ao cuidado com a higienização das mãos sempre que tiver contato com a boca, secreção do nariz, depois do banheiro e antes das refeições. Ter uma vida saudável e praticar atividades físicas são outras contribuições para driblar as doenças respiratórias.
Crianças
Bitelo reforça a orientação às mães e aos pais nas situações em que a febre da criança não cede. “Se for um quadro viral, a febrícula entre 37 e 38º C cede fácil com o antitérmico. Porém, o pai e a mãe são as pessoas que mais conhecem a criança para saber se não está bem e depende de avaliação médica. A febre que não cede com antitérmico pode ser uma infecção bacteriana mais grave”, destaca o médico.
Por fim, no que se refere aos cuidados envolvendo as crianças, o médico infectologista faz um alerta aos pais para evitarem hospitais e pronto atendimentos em saúde por qualquer motivo. Nesses locais, a criança estará exposta a adultos, idosos e outras crianças que podem disseminar infecções mais graves.