Aleitamento materno: “Não existe leite fraco!”
Em alusão ao Dia Mundial do Aleitamento Materno, comemorado nesta quarta-feira (1), a Clínica de Saúde da Mulher (Clisam) realizou um debate com as mamães durante a espera das ecografias. Na atividade, a enfermeira Maristela Peixoto, acompanhada dos alunos de Enfermagem da Feevale, tirou dúvidas sobre quando e de que maneira amamentar e desvendou mitos que costumam aparecer durante a gestação. “Uma das coisas que mais ouvimos é sobre o ‘leite fraco’. Não existe leite fraco. Todo leite materno é forte e rico em nutrientes. Ele é a única coisa que deve alimentar o neném durante os primeiros seis meses de vida”.
Taís Fagundes, 24 anos, está esperando por Miguel há 6 meses. Na tarde desta quarta-feira, ela e o esposo André estiveram na Clisam para realizar exames e aproveitaram para sanar dúvidas quanto à amamentação. Segundo ela, às vezes mães, sogras, cunhadas, irmãs dão palpites na alimentação dos bebês e que acabam vencendo por cansaço. “Alguns mitos sobre amamentação cresceram com elas. A gente ouve desde criança que, por exemplo, amamentar pode deixar o peito caído. Hoje eu aprendi que, na verdade, amamentar auxilia na perda de peso”.
Maristela também deu dicas de como facilitar um pouco este período complicado que é o de amamentar. “Evitar usar sutiã com aro, evitar mamadeira, pois o bebê se acostuma a parar de fazer esforço, não acordá-lo durante a noite para mamar, e principalmente, manter-se sempre bem informada”.
Criado em 1992, o Dia Mundial da Amamentação tem como objetivo conscientizar sobre a importância do aleitamento materno, único alimento que o bebê precisa nos primeiros seis meses de vida, pois contém proteínas e anticorpos que o nutrem e o protegem.