Equipe de Cuidados Paliativos do HMGV completa três anos
O dia de hoje, 15 de dezembro, marca os três anos de trabalho da Equipe de Cuidados Paliativos do Hospital Municipal Getúlio Vargas, formada por profissionais de várias áreas. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos usuários e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, o grupo atende mais de 20 casos por mês. Atualmente, a iniciativa reúne os seguintes trabalhadores: os médicos Sandro Carbonel e Rafael Ramon, as enfermeiras Rafaela Giacomoni e Tailine Mello, a psicóloga Natália dos Santos Pires, a estagiária de psicologia Mariana Mosmann, a fisioterapeuta Suiane Cendron, a farmacêutica Thyene Preissler, e a técnica de enfermagem Lisiane Kaiser.
De acordo com a enfermeira Tailine, que falou em nome da equipe, a ideia é desmistificar o tabu da morte, focando no apoio ao usuário e seus familiares nos momentos mais difíceis. Ela comentou que, no latim, a nomenclatura “cuidados paliativos” significa manto de proteção. “É exatamente isto que procuramos fazer. Oferecer suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível até sua morte, incluindo aconselhamento e apoio ao luto”, explicou.
A farmacêutica Thyene ressalta que o Grupo de Luto, que se reúne quinzenalmente, também tem sido solidário às famílias. “Nossa equipe multiprofissional tem auxiliado as pessoas, que perderam familiares no Hospital, a enfrentarem este momento de tristeza”, disse.
Médico do HMGV apresenta experiência da Equipe
No dia 8 de dezembro, o médico do HMGV, Sandro Carbonel, apresentou a experiência da Equipe de Cuidados Paliativos durante o Debate Sobre os Direitos Humanos do Paciente, realizado no Grupo Hospitalar Conceição. Ele salientou a “Corrente do Bem”, reforçando a importância do cuidado humanizado, não apenas para usuários, mas para seus familiares, com a redução de taxas de permanência na UTI e a otimização de manejo das pessoas internadas.
“Esta experiência tem a possibilidade de ser implantada em outras instituições públicas ou privadas e demonstra a capacidade de um modelo de atenção centrado no paciente, modificando a qualidade de vida deles e seus familiares, além de qualificar o trabalho dos profissionais envolvidos”, avaliou a coordenadora do Comitê de Bioética do GHC, Caroline Rech.