FHGV garante cotas raciais em concurso público
Mais que um direito, as cotas raciais para negros e pardos fazem parte da política de inclusão social adotada pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas, que neste ano, realizou Concurso Público e Processo Seletivo Público em seis de suas unidades com base na Lei Federal 12.990/2014. Como determina a legislação, a FHGV garantiu 20% das 1.022 vagas para Pessoas Negras e Pardas (PNPs) no Concurso Público e Processo Seletivo para o Hospital Municipal Getúlio Vargas, Hospital Tramandaí, Hospital Municipal de São José do Norte, UPA de Viamão, UPA de Lajeado e UPA Areal e de Pelotas. A Comissão de Aferição das Cotas Raciais da FHGV percorreu as seis cidades, explicando a política de inclusão social e entrevistando os aprovados que se autodeclararam negros ou pardos.
De acordo com a enfermeira do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), Zilmara Vieira Martins, que integra a Comissão de Aferição das Cotas Raciais da FHGV, a iniciativa é um marco histórico para a instituição.”A Fundação avançou na política de igualdade racial. A Comissão foi consciente no critério de avaliação para não cometer nenhuma injustiça. Estamos vigilantes no combate ao racismo institucional”, destacou.
Inclusive, o Supremo Tribunal Federal decidiu por unanimidade, no dia 8 de junho, que cota racial em concurso público é constitucional. Segundo a Lei, 20% das vagas oferecidas em concursos públicos da administração pública federal, das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União devem ser destinadas a candidatos negros.