Oficina de Atualização em Acolhimento e Classificação de Risco reúne enfermeiros das unidades da Fundação
Enfermeiros das unidades administradas pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) participaram da Oficina de Atualização em Acolhimento e Classificação de Risco, realizado na tarde de 13 de outubro, no auditório da instituição. A atividade também contou com a presença da diretora de Atenção em Saúde da FHGV, Angelise Martins, de médicos da Fundação, e das enfermeiras da Secretaria Municipal de Saúde de Sapucaia do Sul, Alessandra Rocha e Cassiane Silveira Chazan.
Na abertura, Angelise Martins destacou a importância de aprofundar a discussão sobre acolhimento e classificação de risco, qualificando a escuta, e observando os critérios técnicos que definem o grau de complexidade dos usuários do SUS nas diversas portas de entrada das unidades de saúde. Ela salientou ainda que o novo sistema de classificação de risco será implementado, respeitando o cronograma e ajustado a partir das especificidades de cada lugar. “Também queremos compartilhar um banco de dados com a rede identificando o que está ocorrendo nas portas de entrada para organizar os fluxos de atendimento”, explicou.
Em seguida, as profissionais da Secretaria de Saúde de Sapucaia do Sul fizeram uma apresentação sobre o acolhimento na rede de atenção básica. As enfermeiras salientaram que o foco do atendimento é no sujeito e suas vulnerabilidades.
Novo modelo de classificação de risco na FHGV
O encontro debateu a adequação do Protocolo do Ministério da Saúde sobre Acolhimento e Classificação de Risco às peculiaridades observadas na FHGV, através da análise dos atendimentos, observando além da queixa principal, as variáveis individuais do sujeito. O detalhamento do sistema informatizado PRORIS foi apresentado pela coordenadora da Unidade de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente da FHGV, Ana Paula Kleemann, e pelo chefe da emergência do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), Marcelo Bitelo. Esta ferramenta, que foi desenvolvida pela Unidade de TecnoIogia da Informação da Fundação, relaciona parâmetros técnicos e variáveis individuais do sujeito (VIS) para estabelecer o grau de complexidade do atendimento aproximando o processo de classificação de risco aos princípios do Programa de Humanização do Ministério da Saúde.
Para a enfermeira e coordenadora da UPA de Sapucaia do Sul, Carla Micheline Queiroz, o novo protocolo garante mais humanização. “O novo sistema vai proporcionar mais qualidade no acolhimento. Teremos condições de abranger o número de questionamentos das queixas dos usuários, agilizando o atendimento. Também permitirá que tenhamos mais tempo para a escuta dos usuários, contribuindo com a humanização”, afirmou.