Médica do HMGV integra Grupo de Dança que ajuda a superar o câncer
O sorriso no rosto da médica do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), Geisha Moreira, 70 anos, manifesta sua alegria em integrar o “Grupo Oncodance”, formado por mulheres que enfrentam ou já tiveram vários tipos de câncer, na maioria de mama. A atração existe desde 2014, por iniciativa da psicóloga e licenciada em Dança, Cristina Soares Melnik, que no ano anterior, desenvolveu uma pesquisa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul sobre a vivência das mulheres com câncer.
Dra. Geisha, como é carinhosamente conhecida no HMGV, encarou sessões de radioterapia, em 2005, quando recebeu o diagnóstico de um tumor na mama. Por conta desta experiência, ela incentivou o trabalho de Cristina, que é a coordenadora e professora de dança do Grupo. De acordo com as constatações do referido estudo científico, a dança é a atividade física que traz mais benefícios no tratamento de pessoas com câncer. “Dançar libera a serotonina, diminui em 40% a sensação de dor, ameniza os sintomas da depressão e aumenta a nossa disposição para seguir a vida”, considerou Dra. Geisha.
O Oncodance reúne mulheres a partir de 45 anos, mas não há limite de idade. Trata-se de um grupo que tem como foco a dança, deixando a doença em segundo plano. Para as bailarinas, é uma forma de estimular a vida, movimentando o corpo conforme o condicionamento físico de cada uma.
A dedicação das integrantes tem garantido sucesso ao Grupo, que já conquistou o Prêmio Açorianos, na categoria Destaque, com a apresentação de dança do ventre, e tem sido pauta em jornais e mídias. Em setembro deste ano, o Oncodance é indicado a ganhar mais um troféu num concurso de dança em Canoas.
Para participar basta acessar www.facebook/oncodance
Na foto, a Dra. Geisha é a quarta da esquerda para a direita.