Hospital Getúlio Vargas reforça capacidade de atendimento com a Unidade de Cuidados Intermediários
O Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) reforçou a capacidade de atendimento à população de Sapucaia do Sul e região com a readequação da Unidade de Cuidados Intermediários Adulto (UCIA). O novo espaço tem dez leitos, incluindo dois para cuidados paliativos, com tratamento no mesmo padrão da UTI. Criada com a proposta de reduzir a lotação da Emergência e UTI, a unidade registrou mais de 200 internações, desde fevereiro deste ano.
A unidade está alojada no espaço da antiga UTI, em uma área de 240 metros quadrados, abrigando leitos com o mesmo perfil da atual, monitorização contínua e o uso de ventilação mecânica não invasiva (sem intubação). Dois leitos isolados são reservados para cuidados paliativos, oferecendo privacidade e poltrona para acompanhante. Uma equipe formada por dois médicos, quatro técnicos de enfermagem, um enfermeiro e um fisioterapeuta a cada turno (manhã, tarde e noite) compõe a unidade. O acompanhamento dos profissionais de saúde é mais intensivo, o que propicia um cuidado mais direto e de qualidade.
Conforme o diretor da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), Juarez Verba, a unidade tem atingido sua meta. “A UCIA cumpre uma função importante, pois reforça o cuidado aos pacientes e desafoga os demais leitos que dão suporte aos usuários com estado de saúde mais grave”, considerou.
Mais flexibilidade no horário de visitas
Os pacientes em cuidados paliativos podem ter um acompanhante 24h que pode ser substituído conforme a necessidade e independente de horário. Todos pacientes recebem visitas em três momentos (10h às 10h30, 15h30 às 16h e das 20h30 às 21h), sendo permitida a entrada a entrada de mais familiares ao mesmo tempo, em casos especiais.
Cuidados paliativos são destaque
O diferencial da nova Unidade é o trabalho humanizado desenvolvido pela equipe de cuidados paliativos. Trata-se de um grupo multidisciplinar, formado por dois médicos, duas enfermeiras e uma psicóloga, que presta assistência aos usuários e seus familiares desde o diagnóstico da doença até o final da vida e no período de luto. Conforme a coordenadora da Linha de Cuidado Adulto do HMGV, Rafaella Giacomoni, a intenção é priorizar o conforto do usuário, aliviando o sofrimento dele e da família. “Através de um pedido de consultoria, fazemos uma abordagem junto à família, analisando a situação de saúde do paciente para possível encaminhamento à Unidade”, explicou.