População de Sapucaia do Sul adere à campanha de prevenção ao AVC no Hospital Municipal Getúlio Vargas

 In Hospital Municipal Getúlio Vargas, Notícias

Preocupadas com os riscos do AVC, mais de 50 pessoas verificaram pressão arterial e glicose, durante atendimento prestado por equipe de profissionais do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), de Sapucaia do Sul. O serviço foi oferecido em frente à instituição, na tarde desta quarta-feira (29), data alusiva ao Dia Mundial do AVC.

De acordo com a fonoaudióloga, Caroline Andrade, os usuários que apresentaram elevação de pressão e glicose, fatores de risco para o AVC, foram encaminhados para avaliação no Hospital. O diretor geral da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), Juarez Verba, reforçou a importância de prevenir essa doença, ressaltando que o HMGV é referência em atendimento de AVC agudo para os municípios de Sapucaia do Sul, Esteio, Parobé e Taquara.

Adão Lindolfo, 70 anos, aposentado, ficou sabendo da atividade pelo jornal. “Acho importantíssimo alertar a população sobre os riscos do AVC. Precisamos cuidar mais de nossa saúde e essa iniciativa do Hospital nos previne e nos conscientiza. Pessoas bem informadas são bem prevenidas”, disse.

A dona de casa, Cléris Colombo, 69 anos, também soube do atendimento pelo jornal. “Assim que fiquei sabendo que iriam oferecer esse serviço no Hospital vim logo para verificar minha glicose e pressão arterial. A prevenção ao AVC é fundamental! O Hospital poderia fazer essa atividade mais vezes”, afirmou.

De acordo com a Organização Mundial do AVC (World Stroke Organization – WSO), idealizadora da Campanha Mundial do AVC, essa epidemia atinge 15 milhões de pessoas a cada ano; seis milhões delas não sobrevivem. Cerca de 30 milhões de pessoas já tiveram um AVC e a maioria delas com incapacidades residuais. Nesse ano, a campanha tem como tema “Eu sou mulher: o AVC me afeta”. Atualmente, o sexo feminino possui maior risco de morte – a cada dez mortes por AVC no mundo, seis são de mulheres. No País, segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2010, a morte por AVC chegou a aproximadamente 100 mil pessoas, passando de 84.713 para 99.726, respectivamente.

A aposentada Nara Regina da Silva, 45 anos, está no índice de mulheres atingidas por essa epidemia. Ela teve um AVC isquêmico em outubro de 2013 e foi atendida pelo HMGV. Nara relatou que seus primeiros sintomas foram dor de cabeça e tontura. “Cheguei a procurar um clínico que me encaminhou para um neurologista, mas nesse meio tempo tive um AVC. Fui levada ao Hospital e deu tempo para tomar a medicação. Agora me cuido em dobro”, salientou.

Consumo de álcool, fumo, estresse, pressão alta, diabetes e colesterol alto estão entre os fatores de risco do AVC. Caso sejam identificados os sinais do AVC, como boca torta, perda de força, dificuldade na fala é necessário procurar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – 192.

  A programação da FHGV continua nesta quita-feira (30), das 14h às 16h, na Unidade de Central de Especialidades (Av. Castro Alves, 162, bairro Santa Catarina, Sapucaia do Sul). Haverá verificação de glicose e pressão arterial, dicas e orientações para identificar os sintomas do AVC e prevenir os fatores de risco da doença.

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